A nossa abordagem assenta no conceito moderno de reabilitação pós-AVC que passa pelo desenvolvimento de Programas de reabilitação multidisciplinar integrados, baseados em:
Na medicina de reabilitação, um traumatismo crânio-encefálico constitui uma das condições clínicas mais desafiantes. O cuidado interdisciplinar individualizado é a estratégia mais eficaz para a reabilitação após lesão cerebral traumática, uma vez que existem trajetórias de recuperação diferentes em domínios motores e cognitivos consoante a idade, o sexo, a magnitude da lesão, entre outros fatores.
A estimulação cerebral não invasiva associada à reabilitação motora e neuropsicológica pode contribuir para a recuperação das funções numa fase crónica pós-traumatismo, uma vez que:
Encefalopatia hipóxico-isquémica é o termo utilizado para definir qualquer doença cerebral de origem vascular, com alterações na estrutura ou na função do cérebro.
O plano de tratamento é individualizado, tendo em conta a idade, a causa, a magnitude da lesão (difusa, focal, global, etc), a situação clínica e o grau de dependência por incapacidade. Habitualmente, trata-se de um tratamento multidisciplinar, intensivo, e inclui o treino dos cuidadores para a sua continuidade no domicílio e na comunidade.
A reabilitação continua a ser a principal estratégia terapêutica da paraplegia resultante de lesão medular. O treino em cicloergómetro reverte a diminuição da função cardiopulmonar e circulatória, a atrofia muscular dos membros inferiores e a redução da massa óssea.
Também as técnicas de estimulação elétrica transcraniana (ETCC) ou transespinal (ETS) podem melhorar sintomas como a dor ou espasticidade, particularmente a dor crónica radicular ou centralizada.